Ansiedade e Depressão são
como movimentos pendulares de uma mesma dinâmica psíquica correlacionada de
forma inconsciente.
Boa parte de nossas doenças físicas tem origem no que se convenciona chamar de “transtorno de ansiedade”. Não falo daqui daquela ansiedade relacionada a um fato externo e pontual, mas da sensação do medo difuso, cuja origem eu não consigo identificar com clareza, como um estado crônico, constante, do qual eu não me consigo me desvencilhar.
Polaridades emocionais
intensas e não integradas, sentimentos de amor/ódio, ambiguidades de papeis, sensações
de emoções díspares que nos dominam completamente são características da
contraposição de sentimentos e que nos colocam em ansiedade.
Todos vivenciamos estas
disparidades: já tivemos o coração acelerado, mãos frias, suor, tonturas,
aperto ou opressão no peito, nó na garganta, nó no estômago, náuseas, boca seca,
tontura, alteração de pressão, insônia, perda de memória, diminuição da
capacidade concentrativa... sem nenhuma causa física que justifique o quadro...
O ponto ao qual me refiro é,
além de não haver causa física, estar constantemente neste estado, a frequência
com que estes sintomas ocorrem é um critério diagnóstico para diferenciar o
transtorno de ansiedade da ansiedade traço ( ou seja, a ansiedade como reação a
uma situação específica e identificável no tempo, com começo-meio-fim ).
No entanto, o organismo vai
se esgotando com este funcionamento alterado da máquina biológica e então, o
que antes não tinha uma causa física diagnosticável, passa a ter, demandando
intervenções medicamentosas necessárias, seja através da medicina convencional,
integrativa ou vibracional.
Há um ponto
interessantérrimo a se destacar aqui: a hiperestesia que faz parte do transtorno
de ansiedade. A hiperestesia é o termo utilizado para o que normalmente
chamamos de “estar com os nervos à flor da pele”. Nessa hiperestesia ( irritabilidade
), há uma redução do limiar responsivo do sistema neurológico, ou seja,
precisamos de menor intensidade de estímulos externos para eliciarmos uma
resposta ao meio. Estamos, de fato, mais sensíveis, captando mais intensamente,
o que nos permite a conexão e a vulnerabilidade e acesso a outras frequências e
campos magnéticos que até então não pareciam existir.
Lembre-se de que nosso
sistema neuronal é um grande sistema eletromagnético e comporta-se enquanto tal!
Assim, a partir da amplificação da captação de frequências entramos em contato
com outras “mentes” de frequência parecida: mediunidade.
A glândula pineal, já apontada
por Descartes, e bem estudada pelo Dr. Sergio Felipe é um órgão-glandular que
temos no centro do nosso cérebro. É responsável pela produção de serotonina e,
portanto, todos os nossos biorritmos a partir da captação da luz e também
responsável pela captação do magnetismo existente no contexto através da sua
estrutura cristalina irrigada por circulação sanguínea, jogando a informação
para as regiões talâmicas e a partir daí podendo fazer conexão com qualquer
área do cérebro: lobo frontal gerando ideias, pensamentos mais saudáveis ou
não, lobo occipital gerando imagens pictóricas ou fenômenos clarividentes, área
motora podendo gerar crises epiléticas, hipófise impactando em alterações hormonais
ou do sistema nervoso autônomo, trazendo então a sintomatologia de difícil
controle para a medicina convencional.
A mediunidade é uma função de
senso-percepção: há captação de estímulos através da pineal que são jogados e
interpretados pelo córtex cerebral e materializados no corpo físico através do
sistema neuro-endócrino.
Se na ansiedade, já nos
vemos fragilizados, no contato mediúnico, por semelhança do contato
eletromagnético, a maior probabilidade é que também entremos em contato com
mentes também fragilizadas, e então, abrimos espaços para sensações de despersonalização,
da perda do sentido de si.
Na hiperestesia, característica
da ansiedade, nosso sistema neuronal está pronto a captar outras referências
externas, não pertencentes a nós, que impactam em nosso corpo físico
diretamente através de toda a complexidade endócrina da qual fomos dotados. Este
excesso de estímulo nos confunde, nos desgasta, nos desestabiliza. É um excesso
de energia que precisará ser utilizada pelo organismo. Se não dermos um
direcionamento construtivo a essa energia, o corpo utilizará para formar
pedras, cálculos, hemorragias, ganho de peso, etc
Há que se ganhar a
consciência sobre o poder eletromagnético do nosso sistema cerebral e do nível
de influência destes processos sobre a nossa vida do cotidiano! Nosso corpo
está muito além de um sistema químico. É também um sistema eletromagnético
captador de ondas e frequências!
Nosso corpo etérico é o
nosso corpo físico, como um duplo num campo onde a frequência de vibração dos elétrons
é maior do que a frequência de vibração da luz captável por nossos órgãos nos
sentidos do corpo 3D.
Todos temos energia vital
que circula em nosso corpo através do sangue a partir da captação de oxigênio.
Veja: energia vital que circula! Energia precisa circular! Já temos comprovado
que no movimento acelerado, o tempo retrocede. Em termos filosóficos, podemos
dizer que a estagnação envelhece. Em termos biológicos, podemos dizer que a
estagnação adoece!
Daí deriva que a doença
pode ser entendida como a estagnação do potencial energético no corpo por algum
bloqueio à ação do próprio Espírito.
Se entendemos que a doença
deriva de um transtorno de ansiedade e se entendemos que um transtorno é um
bloqueio do Espírito, então... para que alcancemos o reequilíbrio do corpo,
precisamos liberar a fluência do Espírito em nós.
Mas, há que colocar um
outro conceito aqui: Espírito é Consciência! É a sua consciência no sentido
mais amplo do termo, consciência do seu potencial de ação, da sua missão na
Terra, do seu compromisso com vc mesma dentro do grande projeto encarnatório.
Adoecemos por não utilizarmos
nossas potencialidades, até em função de toda estrutura débil e delimitante
existente atualmente. Há pessoas que estão doentes mas que na verdade não estão
usando potencial de ação! E posso te dizer, é a grande maioria.
Há que se revolucionar a
própria vida, reinventar-se a partir de si mesma!
Nossos momentos individuais
de crise nos apontam claramente para isso e, amiga, vc não sairá da crise
enquanto não se reinventar completamente e ter a coragem de abrir mão de tudo
aquilo que, na verdade, não tem mais funcionalidade p vc !
Depressão, ansiedade,
hiperestesia falam de uma antena “mega sensível, super-captante”, que demanda
um uso produtivo para o seu potencial. E pode apostar, há alguém no mundo precisando
do seu potencial para também se reequilibrar e redescobrir a Vida.
Não se permita mais viver
aquém de vc mesma! Há um terreno que vc precisa ocupar com a sua identidade, com
o mais individual em vc. Nossa euforia saudável está necessariamente
correlacionada com a nossa sensação de sermos realizadores, produtivos em uma
causa maior a partir da nossa vocação. E vou te advertir: essa exigência
aumenta com a idade ( lembra de Saturno )...
Qual é a sua causa maior?
Qual a sua proposta de vida? O que faz seus olhos brilharem? Sua saúde depende
de respostas sinceras a estas perguntas porque elas te reconectam com sua alegria
de viver.
Se não for assim, sua
energia vital irá se acumular no seu corpo físico e abrirá toda uma
possibilidade de calcificações, queimações, inflamações e inchaços.
Qual a sua escolha?
Seu espírito é superior a sua criação, a sua
condição financeira, a sua condição afetiva.
Lembre-se sempre disso!
Lembre-se sempre disso!
Bjs!