segunda-feira, 10 de abril de 2017

A Acupuntura: Arte de Inserir Agulhas no Corpo para Produzir a Cura

Esta é uma definição possível para a Acupuntura, essa ciência milenar de cura do corpo físico através do corpo energético, estudada na China há mais de 5.000 anos!


A Medicina Chinesa, através da Acupuntura, está baseada no conceito de que a colocação de agulhas nos chamados acupontos afeta o movimento do chi, a forma de energia vital que flui ao longo dos canais de meridianos para nutrir e sustentar a vida nos órgãos físicos.
As pesquisas ocidentais sobre o mecanismo de funcionamento da Acupuntura iniciaram-se em 1970. Interessante que enquanto nos EUA a busca focava no ingênuo entendimento mecanicista da Acupuntura, do outro lado do mundo, mais especificamente na União Soviética, o modelo de abordagem estruturava-se a partir os próprios acupontos e sua capacidade de transmitir eletricidade. Este foi um grande salto em termos de pesquisa, muito embora a teoria construída a partir deste modelo não explicasse totalmente os efeitos da acupuntura a laser, por exemplo, onde não há estimulação elétrica dos pontos de acupuntura.
Em 1960, no extremo Oriente, um pesquisador coreano, chamado Dr. Kim Bong Han estava desenvolvendo pesquisa baseada na injeção de traçadores radioativos em acupontos de coelhos. O que ele verificou? Que os traçadores radioativos seguiam os mesmos caminhos apresentados em antigos diagramas de acupuntura veterinária de acupuntura de coelhos!!!!
Lógico que os cientistas ocidentais acharam isso meio difícil de acreditar, então, resolveram testar e replicar o procedimento, mas desta vez em humanos. Os Doutores Claude Darras e Piere De Vernejoul o fizeram, e adivinha só???? Descobriram que o tecnécio radioativo injetado em pontos de acupuntura seguiam um caminho no corpo precisamente igual aos mapas milenares chineses. E ainda, (re)descobriram também a estimulação de um acuponto com uma agulha mudava a velocidade do fluxo de alguma coisa incluindo o traçador de tencécio ao longo de um meridiano. Esta pesquisa forneceu a primeira evidência crível para os padrões ocidentais do que os chineses sabiam há milhares de anos!
Incrível, não é mesmo???
Há uma grande variedade de abordagens terapêuticas dentro da acupuntura, e arrisco-me a dizer que a EFT ( Emotional Freedom Tecnhicques  - Técnicas de Liberação Emocional) e a TFT ( Thought Field Therapy, ou Terapia do Campo do Pensamento ), encaixam-se aqui. No entanto, sobre elas falaremos num artigo a parte.
Por hora, vamos ao tradicional.
A abordagem mais simples da Acupuntura é aquela focada em formulas para sintomas físicos, principalmente para dores ( ciática, tendinite, bursite, artrite dolorosa ).
Há a auriacupuntura através da qual trabalha-se acupontos localizados na orelha. Nesta abordagem, considera-se que a orelha se assemelha a imagem de um bebezinho deitado de cabeça para baixo em posição fetal, dentro de uma visão holográfica do corpo, onde a parte contém o todo... Experimente agora massagear toda a sua orelha e vc sentirá um gostoso fluxo de energia fluindo pelo corpo...
Um outro modelo, usa as mãos como o modelo holográfico do corpo inteiro ( quiroacupuntura ). Há aqui no Brasil, cursos que ensinam a usar a quiroacupuntura para “emergências caseiras”, como insônia, febre, acidez, por exemplo. O que é bem útil, não é mesmo?
Já na acupuntura de corpo inteiro, trabalha-se sobre o modelo dos 5 Elementos e a influência de sua dinâmica sobre o corpo ( terra, água, madeira, fogo e ar ). A dinâmica entre estes elementos lembra o pentáculo ( estrela de cinco pontas com um círculo ao redor ). Cada um destes elementos, estão associados a uma estação do ano, a sabores, a emoções, cores e sons, trazendo uma visão muito ampla do Ser, que o devolve para si mesmo quando se percebe entendido com esta amplitude.
O diagnóstico pelo pulso pode ajudar a identificar o desequilíbrio energético. Diferentes pulsos indicam diferentes coisas acerca da energia e do estado de saúde odos vários e meridianos, sistemas de órgãos ligados aos cinco elementos. A língua também é considerada no diagnóstico principalmente para que se analise os órgãos internos.
A estimulação dos pontos pode também ser feita pelo calor, e aí usa-se moxa ou até uma vareta de incenso. Se o calor sentido for do tipo difuso, o ponto estará intoxicado. Se o calor sentido for parecido com uma agulhada, então o ponto estará com bom nível de fluência da energia.
Os desenvolvimentos das técnicas de Acupuntura têm considerado eletroacupuntura, laseracupuntura e cromoterapia ou mesmo a pressão dos dedos para que os pontos sejam estimulados.
Quer os pontos sejam estimulados por pressão, agulhas, sondas elétricas ou feixes de laser, qualquer estimulação de acupontos pode ter efeitos terapêuticos benéficos se for realizada de forma competente e por profissionais sérios.
Vamos agora para um aspecto mais prático: para quais problemas médicos a Acupuntura pode ser Útil ?
A acupuntura não é eficaz todo o tempo e seus resultados dependem muito também da maestria de quem a pratica, no entanto, há questões de saúde para as quais ela trabalha muitíssimo bem.
Dores físicas de uma forma geral ou síndromes dolorosas como artrite, tendinite ou dores causadas por processos dolorosos;
Dores crônicas devido a doenças ósseas ou musculares;
Dores de cabeça em especial as enxaquecas;
Neuralgia do trigêmeo;
Paralisia traumática devido à destruição acidental de vias nervosas, no sentido de acelerar a recuperação;
Paralisia cerebral e a esclerose lateral amiotrófica, tremores involuntários, incontinência urinária ou intestinal;
Crises asmáticas e crises alérgicas;
Síndrome de Raynaud;
Administração da ansiedade;
Minimização dos sintomas da depressão, em função da liberação de endorfina e serotonina;
Disfunções maníaco-depressivas ( 10 sessões além de mudança na alimentação e suplementação vitamínica )
Redução do tempo de internação para pacientes com esquizofrenia paranoide ou estrutura de personalidade boderline;
Suporte em tratamentos de dependência alcoólica;
Uma palavra final...
A acupuntura muitas vezes consegue tratar distúrbios que a moderna medicina não consegue curar e nem mesmo oferecer tratamento para os sintomas.
Quer se procure por um acupunturista que se baseia em fórmulas de acupontos para fazer o manejo da dor, Quer se consulte um terapeuta e trabalhe a partir dos cinco elementos e que irá analisar todos os aspectos da sua vida, o fato é que a acupuntura, em suas diversas formas, pode ser extremamente útil para uma grande variedade de problemas.
A aceitação desta modalidade de terapia vibracional é crescente sua eficácia cada vez mais confirmada junto à comunidade médica convencional.


Bjs !

domingo, 2 de abril de 2017

Donas do Nosso Corpo ... donas das nossas vidas !

Nosso corpo parece sempre estar envolto em questões sobre o preconceito, a subserviência e o dualismo, em momentos profanos e de celebração, de pecado e de sacralidade.

No entanto, parece que nosso corpo insiste em quebrar a monotonia das regras e dos estereótipos. É ele o nosso grande e mais querido professor. Ele nos grita quando insistimos em nos afastar de nós mesmos e privilegiar regras que em nada respeitam nossa essência e nossa sacralidade corporal.
Nosso corpo tem inúmeras possibilidades, tantas quantas nosso espírito as tem, afinal, um é instrumento de ação e desenvolvimento do outro. Quando nos reconectamos a ele, percebemos uma enorme sensação de prazer, de autonomia, de liberdade, de consciência. Percebemos que ele pode explorar o chão, ampliar espaços, buscar a Natureza, dançar as ondas, os ventos, as folhas, acalentar alguém, tocar e ser tocado... A sensibilidade motriz do nosso corpo revela a essência afetiva que damos às coisas.
Nosso corpo é a primeira pessoa do singular enquanto presença, experiencia, espaço, tempo, subjetividade e intersubjetividade representados no espaço em que existimos. Cada fala do nosso corpo é uma ação criadora com ritmo, melodia, tempo e velocidade.
Através do nosso corpo, podemos ser presentes em nós mesmas e isso é tudo o que precisamos para iniciar o resgate de nosso amor próprio.
Gaiarsa nos diz: “Podemos, meditando e sentindo, descobrir que nosso corpo é muito mais sábio que nossa inteligência e nossa ciência. O corpo é sábio porque está aqui e sobrevive, respondendo a tudo que encontra a sua volta, aproveitando tudo o que aparece há milhões de anos. Quando o “eu” humano ainda não existia, já havia um corpo inteiro, funcionando plenamente, sobrevivendo sem precisar de nada. O corpo é anterior à consciência.”
Ao longo da nossa história ocidental, nosso corpo foi esvaziado de plenitude e sentido. Ele perdeu a personalidade e se tornou um lugar sujo, de pecado e o controle passou para as mãos da igreja, da medicina, das figuras de autoridade. Perdemos nossos corpos e nos perdemos junto.
Não precisa ir muito longe, veja o número de obesos em nosso planeta, veja a forma como fazemos aeróbica ou musculação ou qq atividade mecânica que fazemos com o corpo refletindo essa desconexão profunda, agindo como grandes fantasmas de nós mesmos.
É esse corpo vazio que é usado no sexo sem sentido, nas trocas de baladas, nas trocas amorosas que nos deixam vazias ao final.
Precisamos retomar nossos corpos, porque é através dele que existimos-no-mundo. Nosso corpo é fruto de Gaia. Vivemos em Gaia. Gaia é um organismo vivo, tem humores, fica irritada, se enfurece e também fica tranquila e em paz. Se penetrarmos na matéria, encontramos a vida. Se penetramos a vida, encontramos a consciência. E é aqui que começa o processo de ajuda através do que os Orientais nos ensinam.
Os orientais criaram um caminho qualitativo de autoconhecimento e, embora, não tenham ido à Lua, tornaram-se grandes e inigualáveis especialistas no espaço interior. Compare uma aeróbica a um tai-chi ou compare uma aula de alongamento a uma “saudação ao sol” da yoga. Qual a grande diferença? A qualidade da presença no corpo e através do corpo. A presença tem muito mais a ver com consciência no corpo do que um processo racional. Na verdade, a racionalidade aqui só atrapalha.
Veja na dança do ventre, a bailarina olhando para as mãos. O olhar direciona a consciência. Experimente... movimente suas mãos e olhe para elas... Permita que elas dancem no ar... Sinta como é maravilhoso seu corpo se movendo e respondendo a vc...
Quer outra forma de presença? A respiração... a prática concentrativa, que vem sendo tão pesquisada por nossos cientistas atualmente até como uma das ferramentas para se curar episódios depressivos.
A lógica é simples: conseguimos respirar no passado? Conseguimos respirar no futuro? Não! Respiramos apenas no presente!
Nosso corpo é a entidade que nos coloca no presente da ação e nos tira das fantasias projetadas da infância. Por isso que estar com ele é tão maravilhoso, importante e regenerador.
A presença nos coloca em relação ativa com o ambiente, nos torna mais atentos, nos acorda e nos reintegra. É um estado delicioso! Ativa nosso sistema imunológico, físico e energético. E quer mais, ele nos tira da possibilidade de sermos iscas alheias. No estado de presença, percebemos opções, formas diferentes de estar e agir, até porque opção de uma alternativa só é imposição!
Awareness... dar-se conta do aqui e do agora e o aqui e o agora é o mundo! Eis a integração que nos resgata!

Beijos !!!

sábado, 1 de abril de 2017

Quando Nos Entregamos Demais ...

Muitas vezes, nutrimos dentro de nós uma criança que está sempre se perguntando "Gostarão de mim?". Essa criança, acalentada em nosso interior, tem a necessidade marcante de afeição e aprovação. É a parte de nós que simplesmente quer se sentir amada, protegida e importante para alguém.

Essa nossa criança aprendeu que ganharia carinho e segurança se satisfizesse os desejos alheios, desenvolvendo assim um sensível radar pessoal para a detecção de estados de espírito e de preferências individuais, alheias as suas.
Na medida em que a personalidade foi se formando, e essa criança foi se tornando um indivíduo, aprendemos a adaptar nossos sentimentos aos interesses alheios já que, ao adaptá-los, garantiríamos aceitação, proteção e afeto.
Assim, os relacionamentos foram, gradativamente, se tornando uma parte fundamental da nossa vida e direcionadora dos nossos comportamentos enquanto adultos, levando-nos muitas vezes a estruturar relacionamentos com pessoas poderosas e que, muitas vezes, tendo como principal tônica a perda da identidade pessoal, a fim de nos tornarmos a personalidade que mais agradasse ao parceiro.
Normalmente, começamos um relacionamento vivenciando aspectos de nós mesmos que alimentam as necessidades do parceiro. As fases posteriores são dominadas pelo sentimento de sermos controlados pela vontade do parceiro, aliado a um desejo opressivo de liberdade, ao qual nos sentimos fracas demais para ouvir.
Um conflito começa a se formar dentro de nós, entre a sensação de estar se perdendo, de precisar se sentir indispensável para o outro e um desejo irresistível de Liberdade e Autonomia.
E esse é um passo importantíssimo na recuperação da Essência, porque, normalmente, a Essência de uma pessoa afetivamente muito doadora é a Essência de uma pessoa com um profundo senso de Liberdade e Não-julgamento.
Mas, apesar de virmos com esta Essência, o que percebemos dentro de nós, ao contrário, é a angústia da dependência afetiva, é a sensação de que morreremos se ficarmos sem o outro que escolhemos amar.
O que percebemos e sentimos dentro de nós é a necessidade desesperada de controlar o relacionamento, a partir da crença ingênua de que os outros dependem de nós, nos colocando numa terrível armadilha de co-dependência.
Nossa profunda sensibilidade é usada apenas para satisfazer os desejos alheios e, neste processo, entramos numa espécie de amortecimento das nossas próprias necessidades, e acreditamos que somos tão incríveis que simplesmente daremos um jeito. O outro sempre será prioridade.
Dois grandes estereótipos, para nós mulheres, são a mãe manipuladora e a mulher que não consegue se ver além do papel se sedutora. O que há em comum em ambos é a necessidade de chamar a atenção sobre si através da troca manipulatória, onde a identidade e a liberdade de si e do outro não conta. Tudo o que se tem, na verdade, é um grande vazio interior.
Particularmente para a mulher que se restringe ao estereótipo sexualizado, muito provavelmente vivenciou uma infância na qual foi eleita como “a princesinha do papai”, trazendo um conteúdo sexual para o relacionamento, de forma tão pesada que a criança precisou abafar através da limitação da entrega afetiva. Por outro lado, deixar de fazer o papel de “princesinha do papai”, no inconsciente ingênuo da criança, seria o equivalente a abrir mão do amor do pai. E isso, para uma criança, é muito forte e assustador. Em função dessa dinâmica, tememos a intimidade, embora a sensualidade esteja presente de uma forma insinuadora e sutil.
O relacionamento com o pai é projetado no novo relacionamento amoroso, com o perigo ainda de abrirmos mão de nossa individualidade para sustentar o relacionamento que, dentro desta configuração, acaba sendo o relacionamento de uma pessoa só: o do parceiro dominante. E o pior, acreditando com todas as nossas forças que somos indispensáveis nessa dinâmica !
Esse “orgulho” não nada a ver com autoestima, não se baseia nas próprias capacidades realizadoras, mas numa profunda sensação de vazio interior angustiante.
A saída deste padrão passa pelo reconhecimento  da a aceitação dos limites do corpo, das suas capacidades. O corpo sabe exatamente o que pode e o que não pode fazer, reconhecendo nosso real posicionamento na maravilhosa escala cósmica. A partir do corpo, podemos nos centrar em nós mesmos, em nossas necessidades concretas, em nossa capacidade de sermos capazes preencher nossas necessidades a partir de nossos próprios recursos emocionais.
No processo de cura e de retomada da nossa Essência, termos que perceber o quanto a nossa autoestima balança de acordo com o fato de nos sentirmos amadas ou rejeitadas por aquela pessoa importante em nossas vidas; perceber que, lá no fundo, nosso amor-próprio é quase nulo.
Será necessário vermos que a rejeição alheia nos abala tanto porque confirma a nossa própria autorrejeição, e teremos de compreender, sob o ponto de vista psicodinâmico, de que modo essa maneira de relacionar-se conosco veio em decorrência dos condicionamentos da infância que precisarmos remodelar.
Assim, desenvolvermos a postura Humilde de cuidar de nós mesmos e ficarmos cada vez mais centrados dentro de nós mesmos, diminuindo cada vez mais nossa terrível dependência do amor alheio como se não pudéssemos existir fora disso.
Quanto mais nos abrirmos para nós mesmas, tanto mais aceitaremos os outros e seremos verdadeiramente capazes de dar e receber o amor pelo qual ansiávamos desesperadamente. Seremos capazes de desapegar-nos de nós mesmas, abrindo-nos verdadeiramente à realidade e unindo-nos, nesse processo, com a nossa natureza mais profunda.

E a nossa natureza mais profunda, nossa Essência, é a Essência da Liberdade, da profunda sensação interior que a verdadeira doação é livre e desinteressada, não necessitando de reconhecimento ou criação de vínculo entre quem doa e quem recebe. A simples existência já é nutrição suficiente para sentir-se amada por si mesma.
Um beijo !

Salma


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