Nesta série de artigos sobre a História da Alquimia, já falamos sobre a Alquimia Egípcia ( Alquimia no Egito ), aprofundamo-nos um pouco na figura de Hermes Trismegisto ( Hermes Trismegisto ), e agora, vamos para nossa próxima parada histórica: a Alquimia Chinesa.
Há mais de 7000 anos, já no século V a.C, a Alquimia chinesa, enquanto arte da transformação, já era bem desenvolvida e era parte intrínseca na cultura numa época em que o animismo era bem difundido.
Há mais de 7000 anos, já no século V a.C, a Alquimia chinesa, enquanto arte da transformação, já era bem desenvolvida e era parte intrínseca na cultura numa época em que o animismo era bem difundido.
O animismo é um conceito central na Alquimia e traz em
si o conceito de que tudo é sagrado, porque tudo contém vida. Se lembrarmos que
a Física nos diz que 90% do átomo é energia, ao invés de sólido material, então
talvez possamos abrir nossa mente para este conceito...
No século III a.C., alquimistas chineses e indianos usavam
o ouro no preparo de elixires, poções e sucos empregados na cura, fato
interessante, principalmente se correlacionarmos isto com a pesquisa o uso de
ouro em câncer, conduzido por Mark Welland, do St. John's College, da
Universidade de Cambridge, em 2014. Isso me faz perguntar que a Medicina
moderna não tem nada a aprender com sua Mãe Alquímica ....
Os primeiros textos alquímicos chineses datam do
século II a.C. e, neles, as palavras chinesas para alquimia eram lien tan, que significam “pílula para
transformação”.
Os alquimistas chineses buscavam a transformação
radical da mente usando práticas para disciplinar as funções corporais,
meditação e a ingestão de elixires especialmente preparados. Seus objetivos não
se concentravam tanto na transmutação dos metais, mas na transformação do
corpo. A meta desses alquimistas era prolongar indefinidamente a vida.
O processo de cura alquímico trabalha exatamente
através desta leminiscata que flui entre o mais denso e o mais fluido em nós
mesmos, dinamizando nossa energia e elevando o padrão vibracional geral.
O Taoismo é a mais antiga filosofia da China e
expressou belamente o processo alquímico.
A Alquimia, através do Tao, é atingida segundo
Lao-Tzu, em cada momento da vida: através da consciência no presente. Os livros
ajudam, mas nada substitui a experiência prática de uma mente focada. Talvez
Lao-Tzu estivesse tentando nos transmitir isso quando disse que o “Tao que pode ser escrito não é o verdadeiro
Tao”.
A sensação de paz está muito relacionada ao
funcionamento harmônico das ondas cerebrais e isso acontece quando estamos
focados, concentrados. Na medida em que nos concentramos no presente, as ondas
cerebrais se reorganizam e nós nos acalmamos.
A consciência do aqui e agora é extremamente poderosa
do ponto de vista transformacional. Vc já parou para pensar o quanto a
Espiritualidade que nos modifica é sensorial?
Não há nada que nos traga mais para o presente do que
o nosso corpo. Não há nenhum outro lugar onde o sagrado possa ser mais sentido e
vivenciado.
Talvez por isso, dar a ele a capacidade de se
autorregenerar eternamente a ponto de não precisar morrer seja a expressão
máxima da visão alquímica chinesa.
Um beijo e até a próxima !
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